Manuel Coimbra referiu na Terra Nova que o futuro da Linha do Vouga deve passar pela Comunidade Intermunicipal de Aveiro, que tem a correr um estudo sobre mobilidade entre Concelhos. O deputado municipal Social Democrata de Aveiro sublinha que "não é com protestos que se vai resolver o problema das populações" mas "enquadrando aquela ligação no futuro das redes de transporte que merecem estudo na Região de Aveiro".

Ao desafio de Manuel Coimbra, Ribau Esteves, Presidente da Comunidade Regional, já respondeu, sublinhando que "não vale a pena antecipar cenários antes do estudo estar concluído". Admite que a linha possa ser reactivada noutros moldes mas só o estudo o dirá.

"Garantidamente que o futuro de uma operação de transportes e mobilidade para qualquer região do País exige partilha de investimento financeiro público e privado, aquele mundo em que o Estado tinha dinheiro para tudo, acabou", disse, adiantando que "um dos graves problemas do País é o sector empresarial do Estado e em particular as empresas de transportes, com passivos imensos e as empresas privadas de transportes tem competência financeira e interesse em desenvolver este negócio e mais, ao nível dos módulos, marítimo, ferroviário e rodoviário, terão na sua génese, em termos de investimento e gestão, a mistura de competências públicas e privadas, sei que será assim", referiu Ribau Esteves.